Os tipos mais comuns de câncer esofágicos são o carcinoma epidermoide e o adenocarcinoma, que correspondem a 95% dos tumores do esôfago. O adenocarcinoma tende a acometer pacientes obesos, com refluxo gastroesofágico e esôfago de Barrett, enquanto o carcinoma epidermoide está fortemente associado ao tabagismo e ao etilismo, além de infecção por papilomavírus humano (HPV), acalásia, ingestão cáustica prévia, entre outros.
Após uma avaliação criteriosa da extensão tumoral (estadiamento), podemos lançar mão de várias opções terapêuticas, que vão desde a ressecção endoscópica para tumores iniciais, até cirúrgica, aplicação de radioterapia, quimioterapia, ou, muitas vezes, um tratamento combinado.
O Dr. Valter Alvarenga afirma ser importante observamos as condições clínicas e o estado nutricional dos pacientes para considerar o tratamento proposto, visto o tratamento cirúrgico apresentar risco expressivo de complicações. A cirurgia minimamente invasiva tem obtido espaço no tratamento de câncer de esôfago, pois há diminuição do tempo de internação hospitalar e do risco de infecções.