O câncer do colo do útero está associado a condições socioeconômicas menos favorecidas e infelizmente ainda é muito frequente em mulheres que vivem em regiões menos desenvolvidas, como África e América Latina. O papilomavírus humano (HPV) exerce um papel central no desenvolvimento do câncer.
Outros fatores de risco são múltiplos parceiros sexuais, primeira relação sexual precoce, tabagismo, presença de outras doenças sexualmente transmissíveis, alta paridade, uso prolongado de anticoncepcionais orais, não realização de exame papanicolau prévio e baixa escolaridade. Inicialmente pode ser assintomático, observado durante um exame ginecológico de rotina.
Sangramento vaginal irregular ou pós-coito são manifestações comuns de doença avançada. De acordo com Dr. Valter Alvarenga dia, o diagnóstico é feito após biópsia do colo uterino e análise histopatológica. Os carcinomas de células escamosas seguidos dos adenocarcinomas são os subtipos mais comuns. O tratamento é baseado em cirurgia, radioterapia (RT), quimioterapia (QT) ou na combinação dessas estratégias terapêuticas.