Os tumores do corpo do útero são bastante frequentes.O principal fator de risco é a exposição a estrogênios endógenos ou exógenos, associados a obesidade,diabetes,menarca (primeira menstruação) precoce, nuliparidade, menopausa tardia, uso de tamoxifeno e idade. O sintoma mais frequente é o sangramento uterino anormal, usualmente em mulheres pós-menopausa, mas são comuns dor e distensão abdominal, principalmente em tumores avançados.
Em tumores iniciais, a cirurgia é potencialmente curativa, marcadamente para pacientes com doença de baixo risco. Segundo o Dr. Valter Alvarenga, a videolaparoscopia, para estadiamento ou tratamento cirúrgico reduz a morbidade perioperatória e tem a mesma efetividade terapêutica da cirurgia convencional em mulheres com doença inicial.
A laparoscopia robótica é também uma alternativa cirúrgica comparada à laparoscopia convencional, com menor perda sanguínea e menores incidências de complicações de ferida operatória, AVC, íleo, linfoceles, linfedema e disfunções urinárias, quando comparadas à cirurgia convencional (aberta). Após o tratamento cirúrgico é avaliada a necessidade de complementação com radioterapia ou quimioterapia.