O melanoma maligno é um câncer de pele raro, mas agressivo, pois, mesmo em estágios iniciais pode ser capaz de se espalhar para outros órgãos (metástases).  Os principais fatores de risco relacionados ao seu desenvolvimento são a exposição à radiação ultravioleta, tipo de pele, nevos atípicos, histórico familiar, imunossupressãoe algumas síndromes hereditárias.

A abordagem inicial de lesões suspeitas se baseia em sua retirada com margens mínimas, quando possível, ou apenas biopsia em lesões extensas. A complementação cirúrgica (ampliação de margem e pesquisa de linfonodo sentinela), para pacientes sem evidência de doença a distância ou acometimento linfonodal grosseiro, também será definida após minuciosa avaliação clínica e do tumor. Em pacientes selecionados pode ser necessário o esvaziamento linfonodal (linfadenectomia terapêutica).

De acordo com Dr. Valter Alvarenga, nos últimos anos, o tratamento complementar ao cirúrgico tem mostrado evolução no que tange o aparecimento de medicações mais modernas e efetivas, tanto na forma da imunoterapia, quanto da terapia-alvo. Nesta perspectiva, muitos pacientes apresentam respostas duradouras e maiores chances de cura. A complementação do tratamento pós-operatório deve ser discutida para pacientes em bom estado geral.