A vesícula é um órgão semelhante a uma pequena bolsa e funciona como reservatório para a bile, um líquido produzido pelo fígado que ajuda a digerir, principalmente, a gordura dos alimentos. Ela é composta por sais e colesterol que, em algumas situações, podem cristalizar e formar cálculos de variados tamanhos.
Cálculos grandes ficam presos na vesícula e podem causar dor. Outros, menores, podem ficar presos no ducto biliar (canal que drena a bile da vesícula para o intestino) e bloquear o fluxo da bile para o intestino. Essa obstrução pode provocar dor ou cólica no lado direito superior do abdome ou nas costas, além de enjoos e vômitos. Uma complicação comum da obstrução do ducto é a pancreatite aguda, uma condição inflamatória do pâncreas potencialmente grave.
Em outras situações podem ocorrer febre, icterícia (amarelamento da pele, das mucosas ou das escleras – a parte branca dos olhos), urina escura, diarreia e inchaço abdominal. Pelos riscos expostos, o tratamento cirúrgico é indicado na grande maioria das vezes. O Dr. Valter Alvarenga realiza este procedimento pela técnica de videolaparoscopia, em que são feitas pequenas incisões na barriga para que se possa fazer o tratamento com segurança e baixo risco de complicações.
O pólipo vesicular é uma lesão semelhante a uma pequena verruga ou caroço, que se projeta da parede para o interior da vesícula. Muitas vezes, nada mais são que apenas cálculos comuns aderidos à parede da vesícula. Outras vezes, no entanto, podem ser a primeira manifestação de tumores benignos ou ainda do câncer de vesícula. Por este ser muito agressivo, é importante diferenciar um pólipo benigno de um maligno, de forma a proporcionar um tratamento adequado.
Em geral, pólipos com mais de 1 cm de diâmetro são removidos cirurgicamente devido ao risco de malignização. Dr. Valter Alvarenga reforça que, na maioria dos casos, a colecistectomia videolaparoscópica pode ser realizada, após avaliação pormenorizada.